A leveza, modelagem e alta tecnologia da fibra de carbono faz com que o quadro absorva grande parte do impacto, diminua a trepidação, aumente o conforto e melhore a dirigibilidade do ciclista
Os quadros de fibra de carbono, apesar de serem utilizados desde a década de 80, ganharam mercado maior somente nos últimos 10 anos, principalmente para ciclistas de alto desempenho. “Esse tipo de material confere ao quadro características muito interessantes, uma vez que é muito leve e sua forma de modelagem permite inúmeras possibilidades de curvas e construção que, aliadas a alta tecnologia do desenho, fazem com que o quadro absorva grande parte do impacto, diminuindo a trepidação para o ciclista, aumentando o conforto e melhorando a dirigibilidade”, afirma Alcenir Junior, professor do Curso a Distância CPT Bicicletas – Escolha, Regulagem e Manutenção, em Livro+DVD e Curso Online.
Como o alumínio, a fibra não enferruja, porém, é fotossensível aos raios UV, que podem danificá-lo, tornando-os quebradiços. As principais fábricas adicionam pinturas, resinas ou ceras para proteger o carbono, mas arranhões e mau uso podem danificar essa proteção, expondo o carbono que pode ficar menos resistente nesses locais. Contudo, o principal ponto negativo desse tipo de quadro é o seu custo muito elevado. Além disso, são mais susceptíveis a trincas e, apesar de poderem ser consertados por especialistas, é um conserto de alto custo. Nos quadros de melhor qualidade, procedentes de fábricas reconhecidas no mercado, esse problema é minimizado e raro de acontecer.
Uma grande discussão em relação aos quadros de carbono é quanto a sua resistência. Muitos falam que é menor que a do alumínio, mas os testes das fábricas mostram o contrário. O que ocorre é que as fibras de carbono apresentam alta resistência somente na direção de suas fibras. Ao sofrer impactos causados por buracos ou pedras no caminho, o quadro bem projetado pode aguentar, sem problemas, o choque seco. Isso porque a direção das fibras é cuidadosamente planejada, tornando-o muito resistente nessas direções.
Em outras direções, entretanto, ela é muito mais frágil e, no caso de quedas, em que o quadro sofre impactos laterais, por exemplo, ela pode se quebrar facilmente, mesmo em quadros de alta tecnologia e geometria. Existem relatos de quebra ao sofrer impacto no chainstay (o seguimento inferior do triângulo traseiro do quadro) ou com impactos no tubo superior, muito comum em quedas ou mesmo ao torcer excessivamente o guidão. Mas, não sofrendo esse tipo de impacto, os quadros de carbono são muito duráveis e não sofrem fadiga do material, por mais extremo que seja o uso da bike.
A fibra de carbono é um material de alta tecnologia e a sua resistência tem aumentado com a sua evolução. Mas a sua qualidade está diretamente relacionada com a tecnologia utilizada, pois existem diversos tipos de carbono e resinas. Para a construção dos quadros, são utilizadas mantas de fibra de carbono de diversos tipos e, quanto mais finas e mais camadas, mais resistentes elas serão.
A forma de montar a manta de carbono e sua direção também interfere diretamente na resistência. Talvez, o fator que mais interfira são as bolhas de ar que ficam presas no carbono no processo de fabricação. Essas bolhas fragilizam demasiadamente o quadro e, para evitá-las, são empregadas diversas tecnologias. Os quadros mais baratos utilizam tecnologias desde o seu design, tipo de fibra utilizada, resina e de eliminação de bolhas muito inferiores, fornecendo quadros muito mais frágeis e menos eficientes que os de alta tecnologia (consequentemente, mais caros).
Por essas características, ocorre a discussão no meio ciclístico sobre o que é melhor: um quadro de alta tecnologia de alumínio ou um de carbono mais simples e barato. Essa é uma discussão sem fim, e para ela não existe uma resposta correta. Em muitos casos, um quadro de boa qualidade de alumínio, que apresente geometria muito boa para pedalar em diversas condições, pode pesar até 1,3 kg. Por outro lado, existem quadros de fibra de carbono de empresas de baixa tecnologia que apresentam geometria ruim, tanto para pedalar quanto para a resistência do quadro e possui praticamente o mesmo peso.
Uma coisa é certa; com quadros de carbono, a alta tecnologia está associada a altos custos, principalmente quando consideramos o seu peso, a geometria e a resistência, que é o que se está procurando, quando se pretende pagar o custo de um quadro de carbono.
fonte: https://www.cpt.com.br/
Os quadros de fibra de carbono, apesar de serem utilizados desde a década de 80, ganharam mercado maior somente nos últimos 10 anos, principalmente para ciclistas de alto desempenho. “Esse tipo de material confere ao quadro características muito interessantes, uma vez que é muito leve e sua forma de modelagem permite inúmeras possibilidades de curvas e construção que, aliadas a alta tecnologia do desenho, fazem com que o quadro absorva grande parte do impacto, diminuindo a trepidação para o ciclista, aumentando o conforto e melhorando a dirigibilidade”, afirma Alcenir Junior, professor do Curso a Distância CPT Bicicletas – Escolha, Regulagem e Manutenção, em Livro+DVD e Curso Online.
Como o alumínio, a fibra não enferruja, porém, é fotossensível aos raios UV, que podem danificá-lo, tornando-os quebradiços. As principais fábricas adicionam pinturas, resinas ou ceras para proteger o carbono, mas arranhões e mau uso podem danificar essa proteção, expondo o carbono que pode ficar menos resistente nesses locais. Contudo, o principal ponto negativo desse tipo de quadro é o seu custo muito elevado. Além disso, são mais susceptíveis a trincas e, apesar de poderem ser consertados por especialistas, é um conserto de alto custo. Nos quadros de melhor qualidade, procedentes de fábricas reconhecidas no mercado, esse problema é minimizado e raro de acontecer.
Uma grande discussão em relação aos quadros de carbono é quanto a sua resistência. Muitos falam que é menor que a do alumínio, mas os testes das fábricas mostram o contrário. O que ocorre é que as fibras de carbono apresentam alta resistência somente na direção de suas fibras. Ao sofrer impactos causados por buracos ou pedras no caminho, o quadro bem projetado pode aguentar, sem problemas, o choque seco. Isso porque a direção das fibras é cuidadosamente planejada, tornando-o muito resistente nessas direções.
Em outras direções, entretanto, ela é muito mais frágil e, no caso de quedas, em que o quadro sofre impactos laterais, por exemplo, ela pode se quebrar facilmente, mesmo em quadros de alta tecnologia e geometria. Existem relatos de quebra ao sofrer impacto no chainstay (o seguimento inferior do triângulo traseiro do quadro) ou com impactos no tubo superior, muito comum em quedas ou mesmo ao torcer excessivamente o guidão. Mas, não sofrendo esse tipo de impacto, os quadros de carbono são muito duráveis e não sofrem fadiga do material, por mais extremo que seja o uso da bike.
A fibra de carbono é um material de alta tecnologia e a sua resistência tem aumentado com a sua evolução. Mas a sua qualidade está diretamente relacionada com a tecnologia utilizada, pois existem diversos tipos de carbono e resinas. Para a construção dos quadros, são utilizadas mantas de fibra de carbono de diversos tipos e, quanto mais finas e mais camadas, mais resistentes elas serão.
A forma de montar a manta de carbono e sua direção também interfere diretamente na resistência. Talvez, o fator que mais interfira são as bolhas de ar que ficam presas no carbono no processo de fabricação. Essas bolhas fragilizam demasiadamente o quadro e, para evitá-las, são empregadas diversas tecnologias. Os quadros mais baratos utilizam tecnologias desde o seu design, tipo de fibra utilizada, resina e de eliminação de bolhas muito inferiores, fornecendo quadros muito mais frágeis e menos eficientes que os de alta tecnologia (consequentemente, mais caros).
Por essas características, ocorre a discussão no meio ciclístico sobre o que é melhor: um quadro de alta tecnologia de alumínio ou um de carbono mais simples e barato. Essa é uma discussão sem fim, e para ela não existe uma resposta correta. Em muitos casos, um quadro de boa qualidade de alumínio, que apresente geometria muito boa para pedalar em diversas condições, pode pesar até 1,3 kg. Por outro lado, existem quadros de fibra de carbono de empresas de baixa tecnologia que apresentam geometria ruim, tanto para pedalar quanto para a resistência do quadro e possui praticamente o mesmo peso.
Uma coisa é certa; com quadros de carbono, a alta tecnologia está associada a altos custos, principalmente quando consideramos o seu peso, a geometria e a resistência, que é o que se está procurando, quando se pretende pagar o custo de um quadro de carbono.
fonte: https://www.cpt.com.br/